O deputado Jair Bolsonaro se visualiza no segundo turno e,
embora nem seja pré-candidato oficial, as pesquisas –Datafolha e CNT– o colocam
com uma intenção de voto entre 9% e 12%, mas pesquisas populares nas redes
sociais e ao vivo o coloca em primeiro lugar. Com alta popularidade entre os
setores mais conservadores, ciente do relativo sucesso do filho Flavio na
campanha pela Prefeitura do Rio e Carlos Bolsonaro Vereador mais votado, e
diante da crise institucional que tomou Brasília, o antigo capitão de
artilharia está decidido a medir forças fora da Internet. Tem quatro milhões de seguidores no
Facebook, mais do que o ex-presidente Lula, seguido por 2,8 milhões de fãs.
É, um homem requisitado pela imprensa. As reportagens querem falar
com o deputado ou algum dos seus colaboradores e a resposta, acompanhada de uma
foto da caixa de entrada de e-mails da assessoria, foi: “Temos uma agenda
tomada de compromissos: 1.650 pedidos de informação, rádio, TV...”.
Bolsonaro, no entanto, acredita que a adesão do capital
à sua causa é questão de tempo. “Um [banqueiro] me perguntou se eu já tinha
algum economista de nome comigo. O que que eu respondi? Por enquanto eu ainda
não desperto confiança no sistema financeiro. Mas após duas conversas, eu tenho
certeza de que esse pessoal vai se aliar a mim”, disse Bolsonaro nesta segunda
no late show do humorista Danilo Gentili.
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